quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Craque do Futebol Amapaense

João Pignataro, o nome. No mundo do futebol, Boró. Com esse apelido se tornou conhecido no mundo do futebol amapaense e no norte do país. Ele é primo legítimo de outro Boró, um dos maiores pontas esquerdas do futebol do Pará, que vestiu a camisa azul-marinho do clube do Remo. Portanto, Boró é marca de família.

Nasceu em Belém, no dia 16 de Abril de 1928. Seu pai era João Pignataro e a mãe Joana Chaves Pignataro, ambos genuínos italianos. Boró cresceu no entorno do bairro Batista Campos, em Belém, comendo macarrão produzido em casa mesmo e aprendendo palavras em italiano. Nas proximidades de sua casa existia o Liberto, clube de futebol suburbano onde deu seus primeiros chutes na bola.

Em 1948, chegou então ao Território Federal do Amapá, trazido por Cabeça, excelente jogador do Amapá Clube, morador de Batista Campos que fora ao bairro de férias. Foi convencido na conversa e pediu um emprego para vir ao Amapá. E naquela época já trabalhava em farmácias em Belém.

Pedido feito, mudou-se para Macapá a bordo de um barco a motor juntamente com Caju, goleiro libertino. Começava assim a trajetória de Boró no futebol amapaense. Chegando em Macapá, foi empregado imediatamente pelo Governo do Território na área da saúde, passando a trabalhar na farmácia do Hospital Geral. Seu chefe imediato era o Farmacêutico Rubim Aronovith No Hospital produzia Iodo, Mercúrio Cromo e a famosa Fórmula 26, eficiente contra micoses.


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